A LEGENDA: O ELEMENTO MAIS SENSÍVEL DO MAPA.
Os primeiros MAPAS, que se tem memória, foram confeccionados na Mesopotâmia, apesar de antes já terem existido outras iniciativas no Egpito, Fenícia, Assíria, Grécia e China, que contribuíram para a consolidação do formato de mapas que utilizamos hoje. Eles são importantes fontes de informação de que o homem precisa, para se desdobrar nas suas actividades, de maneira eficiente. Os professores, geólogos, geógrafos, marqueteiros, engenheiros, chefes militares, navegadores, agrônomos, cosmonautas, etc, são exemplos claro da necessidade de utilização dos mapas, nos trabalhos de modos a garantir o seu sucesso ou assertividade. Um MAPA é uma ferramenta preponderante na investigação sociológica e ecológica. A sua elaboração é exclusiva do Cartógrafo, especialista que domina a ciência da cartografia.
Existem muitos tipos de MAPA, com várias escalas, utilizando cores e símbolos diferentes, traduzindo-se em linguagem cartográfica, que necessita de ser descodificado, através de uma LEGENDA. 
Normalmente os MAPAS apresentam símbolos em forma de cores, ícones, hachuras, pontos, linhas e outros. Alguns desses símbolos apresentam padronizações, como o azul para representar a água; o verde, para as florestas e áreas verdes, linhas com traços para representar ferrovias; aviões para representar aeroportos, entre outros inúmeros exemplos.
A LEGENDA é um elemento fundamental na facilitação do entendimento destes símbolos de forma rápida e objectiva, pois que são representados numa perspetiva Cartográfica. É a LEGENDA que que faz com que um determinado mapa atinja o seu objetivo, que é informar e fornecer dados acerca de acontecimentos ou elementos existentes no espaço geográfico. A escolha do tipo de LEGENDA a ser utilizado, deve ser feito a partir de critérios específicos, como a demarcação de áreas, a necessidade de pontuar elementos ou a busca por indicar caminhos ou localidades em geral. Por isso, existem três principais tipos de LEGENDAS CARTOGRÀFICAS: os Lineares, os Pontuais e os Zonais. 
Os Lineares costumam ser utilizados para elementos naturais ou artificiais cuja feição mais importante é a extensão, e não a largura, a exemplo de ruas, estradas, ferrovias e pequenos e medianos cursos d'água;
Já os Pontuais são utilizados quando a área dos objetivos é desimportante, sendo mais relevante a indicação mais ou menos precisa de sua localidade. São muito utilizados para indicar capitais em mapas de escala pequena, cidades, casas, endereços, entre outros. Podem ser utilizados pontos ou ícones específicos, a exemplo do símbolo de um avião para aeroportos, entre outros;
Enquanto que os Zonais são utilizados para a indicação de áreas ocupadas, quando a largura e a extensão são importantes. Eles podem indicar regiões, áreas ocupadas ou diferenciações naturais no relevo, na vegetação etc.
Além desses três tipos de legendas nos MAPAS, é possível diferenciar também os fenômenos em relação às características, qualidades ou intensidades de determinadas ocorrências. Assim, utilizam-se perfis de cores e granulações para estabelecer distinções, como em um MAPA de relevo, onde as altitudes maiores são mais escuras e as menores são mais claras, em um mesmo tipo de cor. Vale ressaltar que existem determinadas cores que, por convenção, costumam ser destinadas a significados específicos, como o azul para a água e o verde para a vegetação.
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